Embora o mercado interno de lubrificantes sintéticos esteja em expansão, o País ainda guarda uma demanda reprimida neste segmento, principalmente devido à falta de informação e conhecimento por boa parte dos profissionais da área sobre os benefícios obtidos por meio do uso destes produtos.
Segundo o engenheiro Paulo Frare, gerente geral da Shrieve no Brasil, a maioria só leva em conta o menor preço unitário dos lubrificantes minerais.
Entretanto, diz ele, quando se leva em consideração o aumento de vida útil do compressor, a redução do consumo de energia e o ciclo de troca do lubrificante, esse quadro muda totalmente.
“Apenas como exemplo, há compressores em que é indicada a troca do lubrificante a cada mil horas de trabalho, mas quando se usa um produto de baixa performance, a troca deverá ocorrer obrigatoriamente com 300 ou 400 horas de uso. Portanto, o custo-benefício é muito melhor com os lubrificantes sintéticos”, ilustra.
A Shrieve é fabricante da linha Zerol, composta por lubrificantes sintéticos à base de polialquileno glicol (PAG), alquilbenzeno (AB) e poliol éster (POE) para compressores de refrigeração. Desde 2013, a multinacional mantém uma parceria de distribuição exclusiva, no Brasil, com a K11.
Juntamente com a K11, a empresa tem investido para difundir informações sobre os benefícios dos lubrificantes sintéticos, que têm melhor desempenho, lubricidade e miscibilidade com os gases e poluem menos em relação aos minerais. Os sintéticos também economizam energia e aumentam a vida útil dos equipamentos.
“Estamos cada vez mais promovendo informações corretas ao mercado, mas mudar a cultura existente leva tempo”, complementa Frare.
O gerente geral da Shrieve do Brasil, Paulo Frare, o diretor da K11, Kiko Egydio, e o engenheiro de aplicação sênior da Shrieve, Marcelo Muñoz Alonso, durante a Febrava 2017
Reportagem publicada no Blog do Frio em 20/9/17